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Acolhida

restauração

Nestes anos de existência, a Missão Belém realizou mais de 150.000 acolhimentos da população de rua nas residências familiares de seus membros, totalizando mais de 8 milhões de diárias. A experiência nos confirmou que “quando Deus entra, a droga sai!”. Apesar de não sermos, de forma alguma, uma clínica terapêutica e nem algo parecido, os resultados de “recuperação-restauração” alcançam o 60% entre os que se dispõem a viver a espiritualidade do Movimento.

Mão estendida (primeiro mês)

Diariamente, cerca de 50 irmãos em situação de rua aceitam o nosso convite ou procuram espontaneamente acolhida na Missão Belém em busca de Restauração.

Eles são inicialmente recebidos como “hóspedes” nas residências localizadas no prédio do Projeto Nova Vida, na Praça da Sé, no Centro de São Paulo ou nas outras Casas “Mão estendida”. Com carinho e atenção, os membros da Missão Belém lhes oferecem os cuidados básicos, como higiene, roupa limpa, alimentação, descanso e acompanhamento de saúde, utilizando as estruturas públicas. O objetivo principal desse primeiro mês é “recuperar as forças” e iniciar o “mergulho” na espiritualidade da Missão Belém.

​Em seguida, os “hospedes”, se assim desejarem, eles se tornam “aspirantes”, ou seja, membros que aspiram a se tornar “voluntários do movimento” e recebem uma preparação espiritual especifica, que pode chegar a 6 meses.

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Projeto Nova Vida

Acolhida-Restauração

O Movimento religioso Missão Belém tem possibilidade de acolher, através da disponibilidade dos seus membros voluntários, que abrem suas residências privadas, mais de 2000 “irmãos”, que antes moravam nas ruas, segundo o esquema acima.

É muito importante compreender o perfil “familiar” dessas casas, onde um irmão de rua resgatado há mais tempo representa o “pai da família” e todos se empenham a viver como irmãos, segundo o convite do Santo Evangelho. Não se trata de “clínica” e nem de “Assistência social”, mas de uma experiência evangélica de comunidade, no molde dos primeiros cristãos, que tinha tudo em comum.

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Famílias particulares

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Nem só de pão vive o homem

Antes de mais nada, precisa clarear que a proposta das “Casas de acolhida, privadas e familiares” é direcionada especificamente à população de rua. O objetivo é oferecer uma experiência de Fé a esse povo sofrido. O objetivo, portanto, não é médico-terapêutico e nem assistencial, mas “religioso”. O fato que “quando Deus entra a droga sai” e que muitos consigam vencer seus vícios de álcool e droga é um “efeito secundário”, consequente da vivência de Fé.

 

Por isso, as casas dos voluntários, que se abrem a acolhida, não podem ser confundidas, de forma alguma, com “comunidades” ou “clínicas terapêuticas” ou algo parecido. As temáticas estudadas nesses meses fazem parte do património da Fé católica. As nossas casas de acolhida são pequenas “Igrejas familiares”. Quem, com plena liberdade, decide viver essa experiência, tem o desejo de aprofundar sua reflexão religiosa; depois decidirá qual escolha fazer.

Os doentes, também, são convidados a entrar, se desejarem, nesse clima de “Igreja familiar”, na medida que sua saúde permite. De qualquer forma, os cuidados de saúde básica lhes serão oferecidos, a partir das estruturas públicas, segundo o que cada privado cidadão tem direito. Os voluntários ajudam os doentes acolhidos a chegar nas UBS, UPAS, HOSPITAIS, como faria um parente próximo. Nunca se pode esquecer que o perfil fundamental da Missão Belém é “família para quem não tem família”!

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Diário Espiritual

O importante ‘efeito secundário’ da recuperação dos vícios

“​Restauração” significa: surgimento de um homem novo, um homem livre, que não precisa da muleta dos vícios para ficar em pé e caminhar. “Restauração” expressa a plena realização interior da pessoa como Filho de Deus, que só é possível pelo encontro pessoal, profundo e forte com Jesus.

​Apesar da Missão Belém não ser uma organização nos moldes de uma comunidade terapêutica, clínica, hospício, casa de passagem ou residência terapêutica, ao final dos 6 meses, a maioria dos irmãos que se propões a viver a espiritualidade regressa à sociedade, retoma o convívio familiar e social e volta ao trabalho, deixando para trás a experiência de rua e as drogas. 

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Através de uma pesquisa telefônica (realizada com os familiares dos que foram acolhidos na Missão Belém) sobre mais de 2.600 acolhidos que passaram na Missão Belém e se reinseriram na vida social há mais de um ano, podemos observar que:

·        60% está bem, trabalhando de forma autônoma ou registrada, ou vive com sua família e não mais na rua;

·        20% voltou para a Missão, ou foi procurar outros locais de “restauração”;

·        15% voltou para a rua e para as drogas;

·        5% se encontra na cadeia ou veio a falecer. 

​Alguns irmãos madurecem a escolha de permanecer na Missão como membros internos do Movimento e abrem suas residências para acolher mais irmãos nas modalidades explicadas. É isso que permite o crescimento da Missão.

Depoimentos de Restauração

Drogas Nunca Mais

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